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sábado, 20 de agosto de 2011

Reengenharia da Geopolítica Mundial

A atual crise em que se encontram EUA e Europa, cada um com sua razão, mas ambas pelo esgotamento do sistema da dívida pública, abre espaço para uma nova discussão. A questão de uma nova ordem mundial. Não há como fechar os olhos para o crescimento dos chamados países emergentes, entre eles, e em especial, a China. Maior credora dos títulos públicos norte-americanos, a China canta alto e forte nas negociações e no Sistema Internacional como um todo. Por sua vez, EUA, antes um pronto rebatedor e locomotiva de ações internacionais, ouve e se cala. Não há muito o que fazer quando seu opositor detém mais de US$1 trilhão em títulos de dívida do seu governo. A China faz exigências e os EUA permanecem calados e incomodados com a situação. Uma nova moeda internacional, uma liberalização do comércio de produtos de alta tecnologia (assim a China ficaria mais competitiva e agregaria mais valor a seus produtos, que hoje são taxados de baratos), e uma maior austeridade nas suas contas para conseguir honrar com suas dívidas. Já viram este filme antes? Um país apertando o outro pela dívida? A Alemanha que o diga no início do século passado. Fato é que se a China conseguirá ou não suas reivindicações só o tempo irá dizer. Ao passo que se os EUA não promoverem uma mudança na sua rota de voo e continuar com a economia aos tropeços, pode dar adeus ao posto de maior potência econômica do mundo. A China vem aí, e a história se repete, impérios nascem e morrem. Seria o fim de um ciclo e o início de uma nova era?

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